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RioFilme vai investir R$ 31 milhões em audiovisual

Filmes, festivais e ações de democratização do acesso
A Prefeitura do Rio, por intermédio da RioFilme, anunciou na terça-feira, dia 25, em cerimônia realizada no Palácio da Cidade, que serão investidos R$ 31 milhões em 70 projetos de empresas cariocas de audiovisual, entre filmes, festivais e ações de democratização do acesso. Trata-se do maior investimento já realizado na história da empresa, que completa 20 anos de fundação em 2012. O valor total a ser investido deve superar o anunciado, uma vez que, ao investimento direto da RioFilme, serão somados os recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e do Funcine Rio 1 (fundo de investimento criado pela empresa em parceria com o BNDES), além da Investe Rio, da Lacan Investimentos e da Firjan.
 
A cerimônia reuniu os secretários municipais de Cultura e de Fazenda, Emílio Kalil e Eduarda La Rocque, respectivamente, o diretor-presidente da RioFilme, Sérgio Sá Leitão, e a diretora do Festival do Rio, Walkiria Barbosa, além de representantes de entidades do setor audiovisual do Rio de Janeiro e de artistas.
 
Na ocasião, também foi anunciada a criação do Programa de Fomento ao Audiovisual Carioca (FAC), que prevê investimento não reembolsável de R$ 10 milhões em cinco frentes de trabalho: desenvolvimento de longas, desenvolvimento de projetos para TV, produção de curtas, produção de documentários para TV e produção e finalização de longas.
 
O FAC foi desenvolvido pela RioFilme através de diálogo com diversas entidades da indústria audiovisual carioca. Os projetos a serem apresentados serão selecionados por comissões, que serão formadas cada uma por quatro profissionais do setor e um representante da RioFilme.
 
O presidente da RioFilme, Sérgio Sá Leitão, destacou que a recuperação da capacidade de investimento da empresa a torna um agente importante de promoção do desenvolvimento da indústria audiovisual da cidade.  “O prefeito decidiu investir nessa vocação do Rio de Janeiro, que é a indústria audiovisual. Sem isso não teríamos ido a lugar algum. A partir disso, criamos um projeto consistente e uma estratégia de crescimento progressivo. Porém, é importante que os projetos apoiados sejam de empresas do Rio de Janeiro. Os filmes podem acontecer em outras cidades e países, mas as empresas produtoras e/ou as empresas distribuidoras envolvidas têm que ser do Rio de Janeiro”, afirmou.
 
Além disso, segundo ele, investir no cinema brasileiro é fundamental para a quebra da hegemonia da indústria do cinema americano no Brasil.  “A indústria de cinema é emergente e enfrenta um ambiente de desigualdade competitiva muito forte. Há, nesse segmento, uma produção hegemônica que é o cinema americano. E para que possamos competir com esse cinema em nosso próprio mercado, devemos firmar nossa identidade cultural", disse Leitão, completando que o apoio estatal é “essencial” neste processo.
 
Em seu discurso, a secretária municipal de Fazenda, Eduarda La Rocque, enalteceu o trabalho realizado pelo funcionários da RioFilme:  “A empresa representa tudo o que fazemos na prefeitura: planejamento, organização, parcerias e metas. Tenho absoluta certeza de que teremos um futuro brilhante pela frente, uma vez que a RioFilme conta com uma boa gestão, planejamento e metas de quem sonha grande”, afirmou a secretária.
 
Informações: RioFilme/SMC
 

Fonte: Prefeitura do Rio