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RIOSOLIDARIO leva educação e inclusão social a mais de 700 crianças

RioSolidarioHá duas semanas, Ana Paula Santos, de 34 anos, moradora do Jardim Batan, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, cumpre uma rotina antes de iniciar o trabalho como funcionária de um restaurante: deixa a filha Izabel, de cinco meses, sob os cuidados do Espaço de Educação Infantil Batan, iniciativa do RIOSOLIDARIO – Obra Social do Rio de Janeiro. A unidade, que funciona na comunidade pacificada desde 2010, retomou suas atividades nas modalidades creche e pré-escola na semana passada, atendendo a mais de 200 crianças, na faixa etária de 4 meses a 4 anos e 11 meses, em horário integral.

 

Além do espaço do Batan, terceira unidade de educação infantil mantida pelo RIOSOLIDARIO desde 2007, moradores da Vila do João, no Complexo da Maré, e da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, contam com os modernos centros educacionais. No total, são cerca de 700 crianças beneficiadas, com cinco refeições diárias, salas de berçário e maternais climatizadas, banho e escovação dental, projetos extracurriculares, como aulas de sustentabilidade e cidadania, incentivo à leitura, visitas a espaços culturais e projetos sociais de assistência à família.

 

No Batan, espaço conta com mais de 60 funcionários, entre auxiliares de desenvolvimento infantil, professores, assistentes sociais, nutricionistas, pedagogos, além de moradores da comunidade. Além disto, dois policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Batan são destacados para garantir a segurança do espaço.

 

“Para participar, as mães devem residir na comunidade, ter renda até dois salários mínimos e estar trabalhando ou estudando. Os moradores consideram a creche a melhor da região. Com nossa assistência, elas podem trabalhar tranquilas e ter um aumento qualitativo das condições familiares”, afirmou a diretora da unidade, Majoi de Paula Barros.

 

De acordo com a coordenadora pedagógica da unidade Batan, Mérilu de Assis, o objetivo da instituição é desenvolver integralmente a criança em seus aspectos físico, cognitivo, psicológico, intelectual e social, por meio de ações psicopedagógicas.

 

“Trabalhamos com um modelo sócio-interacionista, no qual o conhecimento não é imposto, mas mediado por experiências que desenvolvem as habilidades e potencialidades das crianças. Desenvolvemos campanhas lúdicas como contação de histórias, oficinas de pintura, modelagem e música, a fim de estimular a oralidade e a questão sensorial”, explicou a coordenadora.

 

Moradora do Batan, Ana Paula nota mais independência e desenvoltura no comportamento da pequena Izabel, que está em fase de adaptação, com carga horária de quatro horas diárias, antes de ingressar no período integral.

 

“O espaço é ótimo, bem coordenado e estruturado. Em pouco tempo, já notei que minha filha está menos tímida, mais sociável e mais esperta”, disse Ana Paula.

 

A auxiliar de saúde bucal, Juliana Gomes, de 21 anos, está satisfeita com o serviço da creche.

 

“Antes, ficava preocupada e precisava pagar alguém para cuidar da minha filha. Acredito no trabalho do espaço e tenho pessoas conhecidos da comunidade entre os funcionários, o que me dá mais confiança”, afirmou Juliana.