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Santuário da Penha celebra 380 anos

 

 

No ano em que o Rio de Janeiro completa 450 anos, o Santuário de Nossa Senhora da Penha de França celebra o seu 380º aniversário. Para festejar a data, os fiéis vão contar com uma programação especial ao longo deste mês já que, além das missas, romarias e outras atividades eclesiásticas, este ano a comemoração ganhou a colaboração da Prefeitura do Rio com o incremento de mais eventos culturais. Entre as atrações, organizadas pela Secretaria Municipal de Cultura e o Comitê Rio450, estão um passeio histórico pelo bairro, roda de choro e shows.

 

 

 

Na programação oficial,  sábado (03/10), haverá a tradicional lavagem da Escadaria do Santuário da Penha e a Procissão Luminosa, que descerá pela Escadaria da Penha até a Concha Acústica. A missa solene de abertura da festa será no domingo (04/10). A eucaristia será presidida pelo Cardeal Arcebispo Dom Orani, com a apresentação do manto de Nossa Senhora da Penha.

 

 

 

No Dia de Nossa Senhora da Aparecida (12/10), uma roda de choro, sob o comando do violonista Luiz Otávio Braga, animará o visistantes no Coreto, que fica no pátio do Santuário. No domingo (18/10), haverá um tributo a Dona Ivone Lara, em que o intérprete é o neto da cantora e compositora, André Lara. O show será na Concha Acústica. Já no último domingo do mês de outubro (25/10), haverá oficinas de contadores de histórias e apresentação do grupo Lata Doida.

 

 

 

Nos três últimos finais de semana do mês, os vistantes da Igreja da Penha poderão conhecer um pouco mais da origem e da história do bairro com um passeio guiado.

 

 

 

A Arena Carioca Dicró também está com uma programação em homenagem às festividades, com a exposição “Rio 450 anos de Música”, em cartaz no espaço a partir do dia 10; o show “Rio sem preconceito” com Teresa Cristina, Mosquito, Xande de Pilares e Pretinho da Serrinha, no dia 14; uma roda de choro com instrumentistas da Escola Portátil de Música, no dia 25; o Bailão do Ary no dia 28; além do espetáculo teatral “Cidade Correria”, nos dias 30 e 31 de outubro.

 

 

 

O roteiro cultural faz parte da tradicional Festa da Penha, criada pelos portugueses que se instalaram no bairro e celebrada sempre nos meses de outubro e novembro. Entre romarias e procissões, o evento atraía músicos como Pixinguinha, Heitor dos Prazeres, Donga e Noel Rosa e logo virou um reduto do samba e choro cariocas.

 

 

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O Santuário

A A pequena capela, que mais tarde seria transformada em igreja, foi construída no alto na Penha quando o Rio de Janeiro tinha apenas 70 anos e os cariocas ainda buscavam a sua identidade. Desde então, a liturgia do templo está inserida na história da Cidade, que cresceu para todos os lados, mas nunca esqueceu dos fiéis que subiam, com fé, os 382 degraus esculpidos na pedra de 111 metros de altura.

 

A Igreja da Penha é um dos primeiros monumentos vistos por aqueles que chegam ao Rio pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador. A vista lá de cima nada deve em beleza ao Cristo Redentor ou ao Pão de Açúcar – que, aliás, são admirados por um ângulo único por quem está do topo da paróquia. Três bairros nos arredores foram nomeados por causa do santuário: Penha, Vila da Penha e Penha Circular.