A secretária de Cultura, Adriana Rattes apresentou, na tarde desta terça-feira (23/02), o balanço das ações de sua pasta nos três anos de governo Sérgio Cabral. Durante a explanação, Adriana Rattes apresentou os resultados das ações que já foram realizadas e os próximos projetos que a secretaria entregará até o fim deste ano. A reunião aconteceu no prédio anexo do Palácio Guanabara.
– Ainda temos muito a fazer. Após muitos anos, passamos a ter investimentos diretos em diversos projetos. Conseguimos espalhar as ações da Secretaria de Cultura para todo o estado. Antes, tudo era concentrado na capital. Temos um conjunto de ações de políticas que representam um grande avanço diante do que encontramos. Transformamos despesas em investimento – disse a secretária.
Adriana informou que deixará prontas duas mensagens à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj): para a criação de cargos e salários da secretaria e para a realização de concurso público inédito na história do Estado. A secretária ainda anunciou a finalização do Plano Estadual de Cultura.
– Um de nossos projetos é o término da reestruturação interna da própria secretaria. Fazemos uma gestão empreendedora – explicou a secretária.
Entre os equipamentos vinculados à Secretaria de Cultura, encontram-se em obras a Biblioteca Pública do Estado, localizada no centro do Rio, cuja reforma está orçada em R$ 28 milhões; a Biblioteca Estadual de Niterói, no valor de R$ 2,3 milhões; a Biblioteca Parque de Manguinhos, com obras orçadas em R$ 15 milhões; a Biblioteca da Rocinha, R$ 7,2 milhões; e a Biblioteca do Complexo do Alemão, cuja obra receberá investimentos de R$ 4, 4 milhões. A secretária Adriana Rattes destacou que todas os equipamentos terão um papel muito importante na transformação da cultura do Estado do Rio de Janeiro.
Com o objetivo recuperar o patrimônio carioca, o programa Preservando a Cultura investe na obra do Theatro Municipal, orçada em R$ 82, 4 milhões. No Museu da Imagem e do Som (MIS) são investidos R$ 70 milhões; na Casa França-Brasil, cerca de R$ 4, 3 milhões; no Teatro João Caetano o valor é de R$ 1, 8 milhão; e no Centro Cultural Casimiro de Abreu, na Região das Baixadas Litorâneas, são investidos R$ 343 mil.
Inédito no Estado do Rio de Janeiro, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Cultural dos Municípios (Padec) tem como meta repassar os recursos às prefeituras do estado (exceto ao município do Rio de Janeiro) para a execução de projetos municipais estruturantes na área da cultura. O Padec conta com as seguintes linhas de apoio: qualificar a gestão pública da cultura, recuperar e conservar o patrimônio, fortalecer a identidade cultural local e melhorar a infraestrutura para a cultura. As inscrições poderão ser feitas até o dia a 12 de março.
Outro programa inédito no Brasil e que será realizado no Estado do Rio ainda este ano é a implantação das Incubadoras de Empreendimentos das Indústrias Criativas do Estado do Rio de Janeiro. Esta iniciativa contará com a parceria das secretarias de Ciência e Tecnologia, de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústrias e Serviços, entre outros empreendedores.
Adriana Rattes também comemorou o sucesso do Circuito Estadual das Artes. O objetivo da iniciativa é facilitar o acesso do espectador fluminense ao consumo cultural de espetáculos de qualidade e excelência artísticas, bem como ampliar o mercado de trabalho para artistas, técnicos e produtores e divulgar o potencial dos equipamentos culturais dos municípios do estado. A secretária divulgou que em 2009, esta ação aconteceu em 26 municípios, com 152 apresentações para um público de 22 mil pessoas. Para este ano, a estimativa é que o Circuito tenha 280 apresentações em 30 municípios, atingindo público de 55 mil pessoas. Até o fim deste ano, a secretaria investirá mais de R$ 2,5 milhões no projeto.
O desenvolvimento do Rio Audiovisual, um dos 42 programas do Plano Estratégico da Secretaria, tem como objetivo tornar o Rio de Janeiro mais competitivo e atraente para a indústria audiovisual do país, transformá-lo no estado líder em produção digital de conteúdo audiovisual e produzir um ambiente econômico favorável à inovação tecnológica e a novos modelos de negócios.
– Temos uma história cultural muito forte no estado. Antigamente, o Rio ficava em sétimo lugar em relação aos investimentos no setor da cultura. Perdíamos para estados como Amazonas e Pará. Hoje, tudo mudou – finalizou Adriana Rattes.
Fonte: Governo do Rio