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Seleção de militares pode mudar na Granja do Torto

Após o assassinato do cabo Jeferson de Oliveira Santos, militar do Primeiro Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG) e responsável pela segurança da Granja do Torto, por outro guarda presidencial, o Comando do Exército admitiu que futuramente pode mudar o processo de seleção dos militares que protegem as residências oficiais do Torto e do Palácio da Alvorada, e daqueles envolvidos com a segurança do Palácio do Planalto.
Santos foi morto com três tiros após ter se desentendido com um soldado na manhã da última quarta. A motivação do crime ainda está sendo investigada, mas o Exército avalia que, após a conclusão dos inquéritos sobre o caso, podem ser apontadas falhas no sistema de segurança da presidência, o que obrigaria os militares a fazerem ajustes no processo de seleção de pessoal. A apuração do episódio deve ser concluída em um prazo entre trinta e quarenta dias.
Atualmente, os militares que prestam serviço para a Presidência da República são monitorados por pelo menos um ano inteiro, quando passam por um processo de treinamento. Não existem testes psicológicos para traçar o perfil dos futuros guardas, mas todos precisam ser militares do efetivo profissional e não podem ter cometido nenhum tipo de transgressão.
Requisitos
O comportamento dos soldados, a rigidez a normas de disciplina e critérios de aptidão física e responsabilidade também são analisados para a escolha dos guardas que ficarão próximos do presidente.
De acordo com o porta-voz de Lula, Marcelo Baumbach, o presidente lamentou o ocorrido. O inquérito policial militar tem prazo de 30 dias para ser concluído, podendo ser prorrogado por mais 30 dias. Testemunhas também foram ouvidas.

Fonte: Presidência da República