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Seop em prende flanelinhas por extorsão

Uma operação Choque de Ordem realizada na madrugada deste sábado, 15 de maio, por agentes da Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) com apoio de policiais civis da 17ª DP (São Cristovão), prendeu seis flanelinhas que extorquiam motoristas no entorno do Pavilhão de São Cristovão, onde acontece a Feira Nordestina. Durante a ação, foram acolhidos 18 moradores de rua, sendo 12 menores, que consumiam crack e maconha embaixo do Viaduto ao lado do Pavilhão.
 
Filmagens noturnas feitas na semana passada pelos agentes da Subsecretaria de Operações da Seop, e o depoimento de duas vítimas, que confirmaram a ação dos flanelinhas, levaram à prisão dos guardadores ilegais nesta madrugada. Os seis foram enquadrados nos crimes de extorsão e formação de quadrilha. Um dos flanelinhas presos também já tinha um mandado de prisão expedido por assalto à mão armada.
 
Durante a fiscalização, um homem identificado como Ney Moura de Paula, 48 anos, foi preso em flagrante por desacato, resistência e lesão corporal, após ter agredido um reboquista do Choque de Ordem e xingado os guardas municipais e os policiais que participavam da fiscalização. Além disso, 14 veículos estacionados em locais proibidos foram rebocados.
 
– Estamos realizando um trabalho em conjunto com a Polícia Civil para retirar das ruas estes guardadores ilegais que praticam o crime de extorsão intimidando os motoristas – explicou Alex Costa, secretário da Ordem Pública.
 
Participaram do Choque de Ordem cerca de 30 pessoas, entre agentes da Subsecretaria de Operações da Seop, guardas municipais e policiais civis da 17ª DP (São Cristovão). Sete reboques da Coordenadoria de Fiscalização de Estacionamento e Reboques (CFER) da Seop foram utilizados na ação.
 
Desde o início das operações Choque de Ordem, em janeiro de 2009, até a primeira quinzena de abril deste ano, a Ordem Pública já retirou das ruas 782 flanelinhas. Como a ação de guardadores ilegais está relacionada diretamente ao ordenamento do espaço público, a Seop atua em parceria com a Polícia no sentido de coibir esta atividade irregular enquadrada no art. 47 da Lei de Contravenções Penais, exercício ilegal da profissão, que contribui também para o estacionamento irregular.

Fonte: Prefeitura do Rio