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Síria lidera ranking de impunidade em crimes contra jornalistas

índice anual de impunidade do Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ) revelou os países que não punem crime contra jornalistas. Na liderança, a Síria se junta ao Brasil, Iraque, Somália, Filipinas e outros na lista de regiões onde os profissionais são assassinados regularmente e os responsáveis não são condenados. 
 
 

Crédito:Reprodução/  Jornalistas mortos na Síria em 2014
Segundo o CPJ, o mesmo ranking pode ser considerado como uma boa notícia para o Brasil, uma vez que no país houve ao menos uma condenação em casos de homicídio de jornalistas. Todavia, em resolução divulgada em novembro do ano passado, as Nações Unidas reconheceram a necessidade de combater a impunidade. 
 
 
 
Para o diretor executivo do CPJ, Joel Simon, a falta de punição nesses casos gera mais violência e priva os cidadãos de seu direito básico à informação. “A crescente preocupação com a ameaça representada pelo fracasso em resolver assassinatos de jornalistas deve ser traduzida em ações concretas. Governos e comunidade internacional precisam trabalhar juntos para acabar com este ciclo vicioso”, complementa. 

 
 
No topo da classificação, a Síria se transformou no país mais perigoso do mundo para o trabalho de imprensa, com dezenas de sequestros, mortes por fogo cruzado e em coberturas. Contudo, como destaque positivo do levantamento se encontram o Paquistão, que condenou seis suspeitos pelo assassinato de Wali Khan Babar, morto em 2011, e a Rússia, que responsabilizou um empresário pela morte de Igor Domnikov em 2000.
 
 
 
Outro país que se mobiliza para defender a profissão é o México, que aprovou uma legislação em abril de 2013 dando poderes às autoridades federais para processar crimes contra jornalistas. Apesar dos avanços, os três países permanecem no índice deste ano.
 
 
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