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Sistema reduz trotes para serviços de emergência no Rio

Com um sistema de identificação de chamadas e campanhas educacionais, o Corpo de Bombeiros conseguiu, em dois anos, reduzir em 10% o número de deslocamentos para falsos chamados. Segundo o coronel Marcus Vinícius, diretor-geral de Comando e Controle Operacional, cerca de 35% das chamadas para os números de emergência são trotes.

 

 

O sistema funciona a partir da identificação dos números usados em trotes. Neste caso, quando verificado um telefone nesta categoria, fica mais fácil reconhecer o falso pedido de socorro. Além disso, faz parte do protocolo retornar a ligação para verificar a procedência da solicitação. No entanto, determinadas ocorrências exigem o envio imediato da equipe, gerando o deslocamento.

– É muito ruim empregar um recurso e descobrir que é trote. Você vai até o lugar esperando prestar um socorro, salvar uma vida e é um falso chamado – ressaltou o coronel.

 

 

Mensalmente, os números de emergência da corporação, o 192 e 193, recebem cerca de 180 mil ligações. Segundo a primeira edição do Anuário do Corpo de Bombeiros Militar, a média de atendimentos efetivados no estado, em 2016, foi de um atendimento a cada 1,5 minuto.

 

 

Multa
Todo trote causa prejuízos. Cada chamado segue um protocolo de atendimento e verificações. Deste modo, linhas ficam ocupadas, quando poderiam estar atendendo eventos reais. Quando a situação exige o deslocamento de equipe para um socorro, são profissionais que são mobilizados. Isto resulta em perda de tempo, recursos financeiros e em última instância, pode comprometer um salvamento em outro local.

 

A Lei 7.478/16 prevê aplicação de multa pelo acionamento indevido dos serviços telefônicos de atendimento a emergências envolvendo remoções, resgates, combate a incêndios ou ocorrências policiais.