Disponível para download gratuito no site www.sylviofraga.com.br, ‘Rosto’ será lançado em show gratuito dia 28 de agosto, na Arena Jovelina Pérola Negra, na Pavuna. Independente e com distribuição da Bolacha Discos, ‘Rosto’ apresenta doze faixas inéditas compostas pelo artista, algumas com a colaboração de parceiros, e todas elas estão previstas para serem executadas ao vivo, com o calor da plateia. O roteiro do show também prevê inéditas, feitas depois da gravação do álbum. O Sylvio Fraga Trio é formado pelo próprio na voz e no violão, Marcio Loureiro no baixo elétrico e Mac Willian Caetano na bateria.
Gravado no Rio de Janeiro e com a participação especial de José Arimatéa (trompete e flugelhorn), transparecem no conjunto das músicas a liberdade criativa e os arranjos bem construídos. O trio foi formado durante as férias do Sylvio enquanto ele fazia mestrado em poesia em Nova York – foi nesse período que ele compôs a maioria das músicas do disco. Ao voltar definitivamente para o Rio, em maio de 2012, o trio teve mais tempo para se dedicar aos arranjos e à concepção de cada música, gravando o primeiro disco na tranquilidade de um estúdio caseiro.
A primeira faixa do ‘Rosto’, que une as composições “Máquina do tempo” e “Bola de feel gude”, sintetiza o que vem pela frente. É movimentada e pulsante, com camadas rítmicas e melódicas que desembocam numa letra sucinta e instigante. A segunda trabalha espaços vazios, uma harmonia que se desloca e uma letra narrativa.
Ao entoar versos como “Não há sons no chão, / os pés são dons. / Se tem chão no céu, / é ali”, na existencial canção “Balé”, a banda acompanha a delicadeza da letra e contribui para a descoberta. Com arranjo suave mas preenchida de inversões rítmicas e harmonias dissonantes, “Barata Voa” trata do amor, de suas incertezas e da necessidade de entrega: “mas o que posso fazer? / e você já dormiu à luz / dessa televisão, / mas o que posso saber? / um beijo na testa / que sonha e sai de manhã”.
O humor é presente na groovada “Embalo”, que parte de um episódio corriqueiro para falar da vida de um casal. Dirigindo-se diretamente a alguém, a música tem um clima jovial que expressa a intimidade dos circuitos particulares: “Vem correndo meu amor, / estou aqui, no nosso bar!”. Já em “Norte”, a observação da natureza serve como mote para investigar a própria natureza de uma relação amorosa: “Nas ruas inteiras, / palmeiras, ipês, / a tarde na beira / de outra estação / Eu vou fazer a noite / o norte dessa fé / e o mais importante / os olhos da mulher”.
A última canção do disco, “Circus”, que tem letra de Pedro Dias Carneiro, atravessa diferentes climas até apresentar um coro masculino (a outras vozes se junta a do economista Arminio Fraga, pai de Sylvio) que canta, como numa queixa sofrida, “Ai ai o amor, / só quem vai sem pensar / encontrou. / Se não arde, ai o amor,/ sem coragem não há / nem se for”. O leitmotif é pontuado por um belo solo de flugelhorn de José Arimatéa, que acrescenta ainda mais dramaticidade ao que as vozes repetem insistentemente. Eis uma pincelada do que o público vai escutar na Arena Jovelina Pérola Negra.
O álbum traz as seguintes faixas: “Máquina do Tempo” (Sylvio Fraga e Marcio Loureiro) / “Bola de Feel Gude” (Sylvio), “Barata Voa”, “Norte”, “Embalo”, “Sanhaço”, “Nova Três” e “Balé” (todas só de Sylvio Fraga), “Taba” e “Diário de Migué” (duas parcerias de Sylvio Fraga e Pedro Dias Carneiro), “Cada Rastro Será Gesso” (de Sylvio com o baterista Mac Willian Caetano) e mais duas feitas a quatro mãos com Pedro Dias Carneiro: “Galo” e “Circus.
SERVIÇO:
Data: 28/08/2013 (quarta-feira)
Horário: 19h30
Local: Arena Jovelina Pérola Negra (Praça Ênio S/N – Pavuna – ao lado da Escola Telêmaco)
Capacidade: 430
Telefone: 2886-3889
Classificação: Livre
Duração: 90 min
Entrada gratuita
Assessoria de imprensa – Arena Jovelina Pérola Negra | RPM Comunicação