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Tampinhas viram obra de arte e despertam consciência ecológica

Uma tampinha metálica de garrafa de cerveja ou de refrigerante leva 100 anos para se decompor na Natureza. De 2007, quando começou a transformar esse material em obras de arte, o artista plástico Alfredo Borret já reutilizou mais de 300 mil chapinhas que iriam parar no lixo e nas ruas. Por isso, com a proposta de incentivar a reciclagem por meio da arte das  tampinhas, despertar a consciência ecológica de cariocas e turistas e colaborar com a redução do lixo na cidade, Borret e o Galpão das Artes Urbanas da Comlurb apresentam a exposição “Ecotampas – Se beber, recicle!”. A inauguração será nesta quinta-feira (13/03), das 19h às 22 horas, e a exposição poderá ser visitada de 14/03 a 8/05, na Sala Contemporânea do Galpão, onde estarão expostos 18 quadros de tamanhos diversos, feitos com chapinhas que reproduzem paisagens de pontos turísticos do Rio e obras de pintores famosos.

 

Cada quadro leva, em média, 700 tampinhas. Entre as peças, destacam-se vistas do Pão de Açúcar, Arcos da Lapa, calçadão de Copacabana, vendedor de mate e biscoitos Globo; e trabalhos sobre fotos dos quadros Monalisa (Leonardo da Vinci), Dom Quixote (Picasso), Uma Moça (Guignard) além de figuras abstratas formadas pelas chapinhas.

 

A partir de março, além de realizar esta que será sua primeira exposição individual, o artista ocupará o Ateliê 3 do Galpão das Artes e realizará oficinas de tampinhas metálicas nas últimas quintas-feiras de cada mês, até o fim deste ano.

 

O Galpão das Artes Urbanas fica na Avenida Padre Leonel Franca, s/n, Gávea, embaixo do Viaduto Lagoa-Barra, em frente ao Planetário. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3874-5148 ou pelo e-mail [email protected].