Fotos: Paula Johas
A Tocha Paralímpica visitou na terça-feira à noite, dia 6, o monumento Cristo Redentor, no Morro do Corcovado. A cerimônia finalizou as visitas especiais realizadas durante o dia ao Instituto Benjamin Constant, a Urece (ONG) e a Biblioteca Parque Estadual. Para marcar a passagem, a estátua de 38 metros de altura recebeu uma iluminação com as cores da chama (amarela e vermelha), que poderá ser vista todas as noites até o encerramento dos jogos em 18 de setembro.
O revezamento da Tocha Paralímpica no Rio começou, logo após a cerimônia de união das chamas, com um percurso no entorno do Museu do Amanhã. Em uma festa popular, encerrou o dia no Parque Madureira. “A força e a superação dos atletas paralímpicos representam a valorização da vida, por isso a nossa bênção especial para um evento que serve de exemplo para a humanidade”, disse o cardeal e arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta.
Dom Orani Tempesta conduziu a lamparina com a chama e acendeu a tocha de Thomaz Magalhães, 62 anos, paratleta campeão mundial de esqui aquático convidado da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Thomaz entregou a chama para a judoca Rafaela Silva, 24 anos, que conquistou a única medalha de ouro da modalidade esportiva nos Jogos Olímpicos Rio 2016. “Este é momento cheio de simbolismo. O Cristo, a tocha e a mensagem de superação que permanecerá para todos. O ser humano é capaz de vencer os obstáculos que parecem intransponíveis – destacou Magalhães, que ficou paralítico após cair do cavalo que conduzia na Hípica da Gávea, em 1991.