O 1º Seminário das Associações da Barra e Adjacências foi aberto pelo Álvaro Costa da Fambarra que expôs o principal objetivo do encontro, que seria a discussão de quatro temas específicos: segurança, transportes, ordem pública e meio ambiente.
O primeiro assunto a ser discutido foi a questão do transporte público que teve como palestrante o engenheiro Fernando MacDowell (leia mais em http://aibnews.com.br/?acao=noticias¬icias=4810) que fez duras críticas, o outro a palestrar foi o empresário Alan Moreira que fez uma apresentação do projeto de monotrilho, com oito carros ele tem a capacidade de transportar mil passageiros a 90km/h. Segundo ele 20km de monotrilho poderiam ser montados em 20 meses.
Já o urbanista Vicente Ferreira falou sobre o crescimento do Rio, de acordo com ele, a cidade cresce para oeste, sendo que existe ainda o vetor norte (Av. Brasil e Linha Vermelha) e o sul (Orla) no qual a Barra está inserida, no plano Lúcio Costa não se previa nenhum sinal de trânsito, o projeto previa uma estrutura em cruz (Av. das Américas, Alvorada na Ayrton Senna e Lúcio Costa antiga Sernambetiba) em uma estrutura parecida com Brasília, mas de lá para cá várias intervenções foram feitas, como a ligação com a Linha Amarela em 2005. Ainda segundo Ferreira 35,97% as pessoas que circulam de carro pela região se locomovem para o Centro e 35,40% dentro da própria Barra:
– Temos que mudar isso, tirar os carros das ruas e colocar as pessoas em transporte de massa como o metrô, retirando cerca de 5 mil carros já pode-se ter uma melhora no afogamento interno, disse.
O engenheiro também defende a idéia de se eliminar os sinais e criar mergulhões na Lúcio Costa e Luis Carlos Prestes, por exemplo. Aliado a isso a construção de pontes no canal de Marapendi e no Camorim criando meios de circulação.
Outro que revelou fatos surpreendentes foi o senador Ney Suassuna que contou sobre um projeto dessa construção de mergulhões que já havia conseguido a adoção da Carvalho Hosken e Barra Shopping mais que foi barrado pela antiga administração.
– A iniciativa privada hoje quer adotar as pontes, mas essa adoção ainda está sendo analisada, falou.
O senador também falou da importância das associações da região de unirem principalmente em 2010 para fiscalizar todos esses projetos e que pretende voltar com a idéia da adoção dos mergulhões apesar de ter se desanimado com essa primeira negativa.
O ex secretário de transportes do Rio de Janeiro falou da urgência que esses diversos projetos precisam ser tratados:
– Não há muito tempo, é preciso analisar o que está no papel e colocar em prática, acho importante criar um comitê na região para acompanhar essa execução, disse.
Fonte: Da Redação
