O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCERJ), Jonas Lopes Carvalho Junior, determinou uma auditoria especial no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O objetivo é apurar irregularidades, denunciadas pela imprensa, na administração do então prefeito José Camilo Zito, que não se reelegeu. Entre as denúncias estão o estado de calamidade pública na saúde, a falta de médicos, o caos na coleta de lixo, escolas interditadas e o desaparecimento de computadores da prefeitura.
Uma equipe do TCERJ vai a Duque de Caxias para iniciar as investigações e verificar pessoalmente os fatos narrados nas reportagens. A coleta de documentos e informações e a elaboração do relatório da auditoria deverão durar cerca de um mês e meio.
De acordo com o presidente do tribunal, ações deste tipo poderão ser determinadas para outros municípios fluminenses em situação semelhante à que está sendo denunciada em Caxias. “Estamos mantendo a nossa fiscalização rotineira nos 91 municípios, mas não temos condições de fazer auditorias especiais em vários deles ao mesmo tempo”, disse Jonas Lopes.
O relatório da auditoria, quando concluído, será encaminhado a um dos sete conselheiros do Tribunal de Contas, para a elaboração do voto que será levado ao plenário. Os conselheiros do TCERJ poderão responsabilizar os gestores do município e encaminhar o resultado da apuração ao Ministério Público, para as devidas ações legais.
Agência Brasil