Até as 18h desta quarta-feira (09/06), a Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) realiza, no Teatro Noel Rosa, o III Encontro Rompendo Barreiras: inclusão de pessoa com deficiência no ensino superior. O encontro reúne profissionais de diferentes áreas, que discutirão as reais condições de acessibilidade e permanência das pessoas com deficiência no ensino superior.
O objetivo é definir propostas que garantam condições para essa inclusão, tanto do ponto de vista educacional, como social. Durante o evento, graduandos e graduados relatarão suas experiências na universidade, o que poderá ser o diferencial motivador de novas ações inclusivas da instituição. A diretora do departamento de extensão da Uerj, Nádia Pimenta Lima, representando o reitor, Ricardo Vieiralves, comentou um pouco sobre este encontro.
– Participei do II Encontro Rompendo Barreiras. Este projeto de extensão existe há 22 anos. Pensamos como poderemos obter um melhor acesso de ensino superior às pessoas portadoras de deficiências. Há 12 anos, a Uerj é a instituição pioneira no processo de inclusão daqueles que têm alguma deficiência e almejam um ensino universitário com igualdade de condições de acesso e permanência – contou Nádia.
Estudante de Comunicação Social, o cadeirante Anselmo Ramos de Lima revelou que este é o segundo encontro em que ele participa. De acordo com ele, esta reunião é uma forma de orientar profissionais da área de comunicação de como trabalhar com pessoas que possuam algum tipo de deficiência. O aluno ainda destacou que este evento também é uma forma de acabar com o estigma de que deficientes saem de casa somente para as consultas médicas.
O primeiro encontro, realizado em 2005, tratou da Escolarização e inclusão, A importância da Libras para a inclusão social do surdo e Educação, informática, arte e diversidade. No segundo encontro, realizado em 2008, as políticas públicas de inclusão da pessoa com deficiência foram amplamente discutidas por representantes governamentais e da sociedade civil, pertencentes ao movimento de luta pelos direitos da pessoa com deficiência.
– Até o semestre passado, este campus do Maracanã tinha 55 alunos cotistas portadores de deficiência. Também há docentes com deficiências que não entraram através de cotas. Não podemos esquecer que há professores portadores de deficiência. Estamos fazendo pesquisas para saber o número total destas pessoas – finalizou a coordenadora do Projeto Rompendo Barreiras, Valéria de Oliveira Silva.
Fonte: gov do estado rj