Às 4h, Filipe da Costa Silva, de 28 anos, já está pronto para começar sua viagem de Maricá, na Região Metropolitana, rumo ao trabalho, no canteiro de obras do Maracanã. O orgulho e a dedicação de Filipe são características dos 5,5 mil operários que trabalham na modernização do estádio. Líder eletricista na reforma, ele é a segunda geração da família de operários do estádio Jornalista Mário Filho. Há 64 anos, era o avô dele – já falecido – que cumpria a rotina.
– Quando vim trabalhar no Maracanã, meu pai me falou que meu avô foi pedreiro na construção. Fico muito orgulhoso
de fazer parte da modernização do lugar que ele ajudou a colocar em pé – disse.
Atualmente, a obra conta com cerca de 250 frentes de trabalho, e o turno da noite foi reforçado para garantir o cumprimento do cronograma. Entre os milhares de operários, há os que estejam dando os primeiros passos no mercado
de trabalho. É o caso de Carlos Almeida de Oliveira, de 21 anos, que concluiu o curso de formação e foi trabalhar como eletrotécnico na reforma, há seis meses.
– Estou feliz de trabalhar aqui e poder dizer que meu primeiro emprego na área foi a reforma do Maracanã – afirmou Carlos. Mas o dia na obra não se resume a trabalho. Após almoçar no refeitório que atende os 5,5 mil operários de segunda a sexta-feira, os trabalhadores têm acesso à área de convivência.
Todos podem utilizar o espaço, que fica aberto das 11h às 13h30, e escolher entre assistir a TV e desafiar os companheiros no pingue-pongue, nas cartas ou no totó. Com ofutebol sempre presente.
– Torço para o Flamengo, e no intervalo sempre acabamos discutindo sobre os jogos – disse Filipe.
Fonte: Governo do Rio