O prefeito do Rio admite que a cidade terá problemas com a interrupção unilateral do serviço e disse que uma nova licitação não deverá acontecer em breve.
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A defesa do empresário culpa a Guarda Municipal pelos carros que devem ou serem guinchados.
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Segundo o advogado Fabiano Maia, que defende Jailson dos Santos Salazar, dono da J.S salazar, “o prefeito provavelmente não tem informações completas do contrato” da empresa e salientou que quem decide os veículos a serem rebocados são os guardas municipais da Prefeitura do Rio. Maia afirma que toda operacionalização é atribuição da Secretaria municipal de Ordem Pública (Seop) e que nada é feito sem a anuência da pasta.
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A Secretaria de Ordem Pública afirma que desde novembro de 2021 estuda mudanças no contrato para a próxima licitação da empresa fornecedora de reboques do município do Rio de Janeiro”.
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A Seop disse que um “novo formato que está sendo planejado buscará descentralizar os serviços de remoção e custódia dos automóveis pelas Áreas de Planejamento (AP) da cidade.
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Nesse modelo, além de não depender apenas de uma fornecedora, a Prefeitura ativa a concorrência de mercado entre as empresas do setor.
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O contrato que foi suspenso com a J.Salazar estava vigente desde 2018, com renovação automática em 2020.
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A decisão foi tomada após a prisão de Jailson dos Santos Salazar, dono da empresa, acusado de ter oferecido propina ao vereador Gabriel Monteiro (PSD) para que denúncias contra ele não fossem reveladas.
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Um esquema de emergência deve ser implementado pela Secretaria municipal de Ordem Pública (Seop), para a operação de alguns guinchos.